Namaste

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domingo, 29 de agosto de 2010

O AMOR PODE INVERTER...


O AMOR PODE INVERTER...
O amor é uma força criativa e a essência de Deus é o Amor. Deus não tem amor. Deus é
AMOR .
Se tens Deus, tens amor. O amor é edificador e se amas tens em ti a força criativa de Deus.
O AMOR do tipo de Deus, o amor AGAPE, reside na tua vida e deve ser alimentado e
cultivado como um fruto enraizado na videira que é JESUS.
Quem ama necessita de compartilhar esse mesmo amor. Porque o amor do tipo de Deus não
é egoísta e não pensa mal de ninguém mas em vez disso vê e dá mais valor ao que há de
melhor em cada ser humano.
"Trata um homem de acordo com o que ele é, ele continuará na mesma; trata-o de acordo com
o que pode e deve ser, e ele converter-se-á no que pode e deve ser."
(J. W. Goethe, escritor alemão)


Deus não nos criou para vivermos sós. Quando Jesus enviou discípulos, enviou dois a dois.
Quando orares e jejuares fá-lo com mais uma, duas ou mais pessoas. A solidão é destruída
sempre que há comunhão. Intimidade com Deus, com a Sua Palavra. Solidão é afastamento.
Intimidade é proximidade com Deus, sermos um.
Se amas, tens capacidade de criar, tens força e visão para te veres como Deus te vê. A cor da
tua vida não é obscura mas é VIVA!
Podemos criar mais cor na nossa vida, assim como é criada na vida das crianças. As crianças têm essa cor, esse brilho no olhar, para elas, não há impecilhos, não há prisões...as crianças
vivem na simplicidade e se alegram com a chuva e com o sol. Podem chorar, podem ficar
tristes, mas não mergulham nesse sentimento, não dão força ás situações menos boas mas
adquirem experiência através delas para vencer o próximo desafio.
Jesus valorizou as crianças pelo facto de elas não se esconderem em si mesmas mas de se
revelarem, sem medos...
Abandona a caverna onde te escondes com a tua solidão e agarra a proximidade com Deus,
experiência o relacionamento, sem medos...olhos nos olhos porque a vontade do PAI é que
sejamos dadores de Amor, o AMOR QUE TUDO SOFRE,TUDO CRÊ, TUDO ESPERA E
TUDO SUPORTA.
"ó poderás conhecer a força de um vento procurando caminhar contra ele, não te deixando
levar."
(C. S. Lewis)

As pessoas...


"As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes." (Joseph F. Newton)
Mergulhar na solidão da alma
É um sentimento que vai invadindo a nossa alma sem que nos apercebamos porque, afinal de
contas, só desejamos ficar sozinhos por uns momentos, não é verdade?
A pouco e pouco, sem darmos conta construímos tijolos, e de repente vemo-nos
enclausurados em muros presos em nós mesmos.Mas, afinal, quais são os verdadeiros
sintomas que já nos conduziram ou ainda nos levam a ficar numa prisão?
Sociólogos apontam para factores culturais, que de uma forma ou de outra influenciam a
personalidade e conduta do ser humano dentro do ambiente que o circunda.
Os psiquiatras afirmam que a solidão é o reflexo da desordem emocional e mental do ser
humano.
O que faz a nossa “casa emocional estar tão desarrumada”?
Deus criou o homem á Sua imagem e Semelhança. Deus fez o homem para ter relacionamento
com Ele. Portanto Deus criou o homem com necessidade de comunicar, de dar, de
compartilhar, de amar.
Deus tinha comunhão com Adão mas viu nele a necessidade de compartilhar, de se identificar
com alguém visivelmente semelhante a ele. Deus, por Amor, criou uma mulher, um ser criado
através de Adão e com a qual pôde se unir, identificar e amar.
No sentido espiritual o crente deve ser um só com o restante corpo, assim como Jesus foi
com Deus – João 17:20,21
No entanto, muitas vezes, não é unidade que contemplamos, mas indiferença.

O que faz a nossa “casa emocional estar tão desarrumada”?

A solidão gera-se quando a vida emocional comanda a vida espiritual e aí tudo desvanece. As
“pedrinhas da muralha” que deixamos acumular em nós vão nos afastando a pouco e pouco de
todo e qualquer género de relacionamento e nos perdemos em nós mesmos.
Quando nascemos de novo o nosso espirito é revivificado mas nossa alma necessita ser
modificada através do exercício permanente da Palavra de Deus, a qual é viva e eficaz.
A alma engloba as emoções, mente e vontade e é aqui que a solidão se instala, desvirtuando
o modo de ver e viver a vida tal como Deus criou para nós.
A solidão é algo que consome o ser humano e com o passar do tempo tem a capacidade de o
destruir através de pensamentos, atitudes e reacções negativas. A solidão é uma erva daninha
que tem a força para levar uma pessoa ao suicídio.
O HOMEM que se sinta só tem tendência para a desolação. Deixa de ver a grandeza,
simplicidade e beleza da vida. Para ele tudo é vazio, monótono, morno. Uma pessoa que se
sinta encurralada na solidão não tem gosto em si mesma e pouco lhe importa a sua aparência
e deixa de investir na sua vida. Não vive... sobrevive.
Tudo começa com um pequeno rastilho que nos vai corroendo por dentro.... se nos
deixarmos levar.
O medo é um deles. Medo de falar com pessoas, medo de rir, medo de falar do que se pensa,
medo de ser visto tal como se é, medo de ser transparente, medo de ser ferido, magoado. O
medo cria isolamento. É uma protecção ilusória da realidade.
A rejeição pode criar solidão. Podes ter passado por um momento em que te sentiste
rejeitado(a) e não encaraste a situação da melhor forma. Aí nasce um sentimento de frieza e
indiferença para com os outros e para contigo mesmo(a). Sentimento de que ninguém se
preocupa contigo, que ninguém dá valor á pessoa que és e acabas por agir de acordo com
esse pensamento e não revelas o teu verdadeiro valor.
O pecado oculto gera solidão. Sentes falta de vontade de te relacionar com Deus e tentas
fugir Dele. Não encaras de frente um olhar mais sincero porque dá a sensação de que está a
ver o que está escondido e sentes-te desconfortável. A solidão aparece como um escape ou
ponto de fuga para não haver arrependimento e mudança genuína. Adão e Eva, quando
pecaram tentaram fugir da face de Deus (embora soubessem que Deus tudo vê) e esconderam
a nudez um do outro. O pecado não favorece o companheirismo.
Na vida passamos por situações de perda ou tempos de ausência de sucesso em alguma
área da vida. O receio de passar por essa experiência novamente leva-nos a nos fecharmos e
a desistir dos alvos estabelecidos.
"Não é mérito o facto de não termos caído, mas sim o de nos termos levantado todas as vezes
que caímos."
(Provérbio Árabe)